O Ceará tem a potencialidade necessária para atender toda a população somente por meio da energia eólica, mas há cinco anos, o Estado era 100% importador de energia. “Tudo que se consumia aqui vinha da Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf). Até 2014, o Ceará produzirá energia suficiente para suprir todo o consumo do Estado”, comemorou o Governador. Já em 2016, o Ceará terá capacidade para produzir, gerar e ser exportador de energia. Em um ano, a energia eólica do Brasil cresceu 54%. Em 4 anos, terá potência de 8 mil megawatts. “Isso é mais que energia alternativa, é energia do futuro”, explicou o Ministro de Minas e Energias, Edson Lobão.

A fábrica terá cerca de 122 mil metros quadrados e um investimento previsto em R$ 15 milhões para a sua primeira fase. Se for ampliada, a unidade poderá receber investimento adicional de R$ 30 milhões. De acordo com o presidente da Fuhrländer, era um sonho trazer a fábrica para o Brasil, devido suas potencialidades. “Aqui existem pessoas realmente entusiasmadas com esse empreendimento, que acreditam em resultados positivos”, disse. A Fuhrländer é focada na fabricação de aerogeradores das classes FL 2.5 MW e FL 3.0MW, máquinas de grande potência, com 141 metros de altura e adaptadas para obter o melhor aproveitamento dos ventos brasileiros.
Há pouco tempo, energia eólica custava muito caro. Atualmente, o valor em leilões caiu 3 vezes. “Em breve, será viável para o Estado investir em energia solar e de ondas, que ainda tem o valor alto no mercado”, disse Cid Gomes. Estiveram também presentes o presidente de Furnas, Flávio Decat; o presidente da Chesf, João Bosco; o deputado federal, Antônio Balman; e o prefeito de Caucaia, Washington Góes.
03.04.2012
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Fonte: http://www.ceara.gov.br/component/content/article/5555/5555
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