terça-feira, 14 de junho de 2011

Complemento Trabalho

Em razão de possuirmos uma desconformidade com a proposta de trabalho do bimestre passado, estamos postando aqui a relação da energia eólica com a química.
Como citado na postagem anterior, a turbina da energia eólica é feita de fibra de vidro e resina epóxi, cujos materiais vamos descrever a seguir.

Epóxi



Estrutura química do polímero epoxi
Uma resina epóxi ou poliepóxido é um plástico termofixo que se endurece quando se mistura com um agente catalisador ou "endurecedor". As resinas epóxi mais frequentes são produtos de uma reação entre epicloridrina ebisfenol-a. As primeiras tentativas comerciais de preparo da resina através da epicloridrina aconteceram em 1927 nos Estados Unidos. O mérito da primeira síntese de uma resina baseada no bisfenol-a foi compartilhado entre o Dr. Pierre Castan da Suíça e o norte-americano Dr. S. O. Greenlee em 1936. O trabalho do suiço foi licenciado pela empresa química Ciba-Geigy, também Suíça, que se converteu rapidamente, num ano, numa das 3 maiores fabricantes mundiais de resina epóxi, encerrando os negócios nos finais dos anos 90, e transferindo sua marca à Vantico que posteriormente foi adquirida pela Huntsman. O trabalho do Dr. Greenlee foi desenvolvido para uma pequena empresa que, posteriormente, foi comprada pela Shell e então adquirida pela Hexion. Atualmente as resinas epóxis são utilizadas por uma infinidade de aplicações. Revestimento interno de embalagens de cerveja , refrigerantecítricos, etc, são à base de resina epóxi. Placas de circuito impresso, amainboard do computador, encapsulamentos de componentes eletrônicos, flash drives, pisos industriais, pranchas de surfetintasanticorrosivas, pintura em pó também usam epóxi como base. Existem hoje diversas empresas no mundo que se especializaram em formular produtos com características próprias para cada necessidade do usuário. Um exemplo destas empresas é a Silaex Química que se especializou em customizar produtos de epóxi para o mercado brasileiro, ou a AEPI do Brasil uma empresa situada em São Paulo que frabríca isolantes de fibra de vidro usando Epoxi.

Fibra de vidro

 

Rolo de Fibra de Vidro

 

 

A expressão fibra de vidro pode tanto referir-se à própria fibra como ao material compósito polímero reforçado com fibra de vidro (PRFV), que é popularmente conhecido pelo mesmo nome.
É um material composto da aglomeração de finíssimos filamentos de vidro, que não são rígidos, altamente flexíveis. Quando adicionado àresina poliéster (ou outro tipo de resina), transforma-se em um composto popularmente conhecido como fibra de vidro, mas na verdade o nome correto é PRFV, ou seja, "Polímero Reforçado com Fibra de Vidro".
Como aplicar a fibra de vidro

O PRFV tem alta resistência à tração, flexão e impacto, sendo muito empregados em aplicações estruturais. É leve e não conduz corrente elétrica, sendo utilizado também como isolante estrutural. Permite ampla flexibilidade de projeto, possibilitando a moldagem de peças complexas, grandes ou pequenas, sem emendas e com grande valor funcional e estético.
Não enferruja e tem excepcional resistência a ambientes altamente agressivos aos materiais convencionais. A resistência química do Fiberglass é determinada pela resina e construção do laminado. Pode ser produzido em moldes simples e baratos, viabilizando a comercialização de peças grandes e complexas, com baixos volumes de produção. Mudanças de projeto são facilmente realizadas nos moldes de produção, dispensando a construção de moldes novos. Os custos de manutenção são baixos devido à alta inércia química e resistência às intempéries, inerente ao material.
As montadoras brasileiras Gurgel e Puma fabricavam seus carros com carrocerias de fibra de vidro.

Novo formato de catavento poderá impulsionar geração de energia eólica

Redação do Site Inovação Tecnológica - 28/02/2007
A energia eólica é uma das grandes promessas em termos de fontes alternativas de energia. Gerar eletricidade a partir do vento não polui, não depende da extração de petróleo e não inunda grandes extensões de terra. Mas o elevado custo da geração de energia elétrica a partir do vento ainda continua a ser um desafio a ser vencido.
Agora, o "lado verde" tem mais um aliado nessa guerra. Engenheiros dos Laboratórios Sandia, Estados Unidos, construíram o primeiro protótipo em escala industrial de uma nova turbina de vento capaz de operar em situações de ventos muito fracos. Na foto, o protótipo aparece em um teste de resistência mecânica, suportando o peso de vários tambores de 200 litros.
A nova turbina de vento possui uma pequena curvatura em suas pontas, um detalhe que a torna capaz de gerar energia sob a ação de ventos de apenas 5,8 metros por segundo. Os pesquisadores calculam que esse avanço poderá aumentar em 20 vezes a área disponível para a instalação de fazendas de vento.
Além da curvatura nas extremidades, a nova turbina de vento é quase três metros mais longa do que as atuais, chegando a 27,1 metros. Ela é construída com fibra de vidro e resina epóxi.
"Esse design permite que a lâmina gire mais do que nos designs tradicionais, eliminando alguns dos efeitos dos ventos turbulentos de tempestades sobre a vida útil da turbina," diz o engenheiro Tom Ashwill. "Isto então nos permitiu crescer o comprimento da lâmina para o mesmo rotor, oferecendo um aumento na captura de energia de 5 a 10 por cento, e ainda mantendo a mesma vida útil esperada."

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Projeto de Ciências naturais

Integrantes:
Cristopher nº11
Gregory Nicolau n°18
Guilherme n°20
Guilherme n°21
Matheus n°39


Turma: 2E - Batel


Tipo de energia escolhida: Eólica


Por que: é uma forma de energia renovável que tem mais potencial de utilização no Brasil, além de ser uma das mais limpas que existem.


Experiência: Essa experiência consiste em transformar a energia de vento em elétrica.


Materiais:
- motor de um carrinho de controle remoto
- base de madeira
- voltímetro
- grama falsa
- plástico para as janelas
- papelão
- célula de energia solar
- hélice em escala 1x16
- uma luz led


Descrição:


    Sobre a base de madeira ponha a grama artificial e monte uma maquete de uma casa. A seguir conecte a hélice ao motor do carrinho de controle remoto e este ao voltímetro. Pegue os cabos e conecte na luz de led. Portanto, ao se girar o hélice, esta gira o motor e o voltímetro gerando uma corrente elétrica que ascende a luz de led dentro da casa cenográfica. Nesse experimento estão envolvidas as seguintes disciplinas: Matemática, no número de kw liberado, Química, na transformação da energia do movimento das hélices em elétrica, Física, na corrente elétrica que chega até a luz para ascendê-la e Biologia, no menor impacto ambiental que esse tipo de energia oferece ao meio ambiente.
Experiência baseada num experimento realizado a vários anos, sem referências bibliográficas.


Pesquisa:
      Para passar todas as informações e curiosidades sobre a energia eólica criamos o blog http://energiaeolica2e.blogspot.com/ onde já estão materiais como:


“Como funciona a energia eólica?” – que mostra como funciona essa energia e seu potencial no Brasil além de um infográfico de como funciona um gerador. http://planetasustentavel.abril.com.br/pops/eolica.shtml



“Tem uma usina logo ali” – mostra por meio de um mapa interativo as principais usinas de energia no Brasil, ali constam às três principais usinas eólicas com descrições, potencial gerador e energia gerada. http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/Tem-uma-usina-logo-ali/


“A Revolução está na lei” – mostra a luta do Greenpeace para que o governo aprove um projeto de lei que incentiva o uso de energias renováveis. Um vídeo mostra ação que ocorreu em Brasília.
http://www.greenpeace.org/brasil/pt/Noticias/A-revolucao-esta-na-lei/




Conclusão:


     A energia eólica, assim como as outras energias renováveis, é essencial para o futuro do planeta uma vez que não polui o planeta e é ilimitada.
     O Brasil possui um grande potencial gerador de energia eólica pois os ventos são constantes e não sofrem variação com tufões ou furacões. Mas, por mais que tenha parques funcionando em seu território, a energia eólica é responsável somente 29 mW dos cerca de 92 mil que o Brasil produz.
     O preço é um dos grandes fatores que interferem – esse tipo de energia renovável é uma das mais caras – e, há anos transitam projetos de incentivo que nunca são votados mostrando a lentidão do sistema judicial para com projetos que melhoraram a qualidade energética do país.
     Portanto, o governo brasileiro está certo em investir como vem investindo em energias renováveis, porém, se os diversos projetos de incentivos fossem votados o Brasil poderia cada vez mais investir maciçamente nessas energias e, ao mesmo tempo, ajudar a sua economia e o planeta.
     Para informar a todos e trazer informações sobre a energia eólica criamos um blog, que será alimentado com notícias e materiais interessantes.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

O fim dos mitos verdes: A ENERGIA EÓLICA É A MAIS SUSTENTÁVEL

Alexandre Affonso
Crédito: Alexandre Affonso
     É sustentável, mas pode não resolver o problema. É fato que os combustíveis fósseis são grandes vilões: respondem por 85% de todas as emissões humanas de CO2. No entanto, pelo menos 67% de toda a energia elétrica produzida no planeta vem de fontes fósseis, como carvão e gás. Como é impossível imaginar a vida sem eletricidade, os cientistas estão à procura de substitutos. A energia eólica é das mais cotadas. Enquanto o carvão emite de 757 a 1.085 toneladas de CO2 por GWh de eletricidade, a energia do vento libera de 7 a 15 toneladas. “Porém é cara e tem baixa densidade energética. Precisa-se de uma área muito grande para produzir uma quantidade pequena de energia”, diz José Antônio Terremoto, pesquisador do Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (Ipen). Outra desvantagem é o risco de descontinuidade, já que os ventos são irregulares. “O melhor é termos um balanço de várias fontes e não depender só de uma”, diz Martin Taylor, da Organização de Cooperação e de Desenvolvimento Econômico (OCDE), que reúne 31 países desenvolvidos.

    É aí que entra a energia nuclear, defendida por nomes como o pesquisador de ciências climáticas da Nasa, James Hasen, e um dos ambientalistas mais influentes do século 20, James Lovelock. A energia atômica emite de 3 a 20 toneladas de CO2 por GWh de eletricidade. Mas a principal diferença está na densidade: “Com uma pequena área e volume, tem-se uma potência elétrica alta”, diz Terremoto. Por isso, ela poderia substituir o carvão. A China, por exemplo, já está construindo 16 novas usinas nucleares.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,ERT214178-17773,00.html