terça-feira, 29 de março de 2011

Principais tipos de turbinas eólicas

 Os aerogeradores, são classificados pela posição do eixo do seu rotor:
Eixo horizontal: usado para onde se possui grandes mudanças na direção do vento, pois o eixo do rotor muda conforme esta direção.
Dependendo do local, podem ser indicados dois tipos de turbinas com eixo horizontal:
-O rotor multipás: usado na maioria das instalações eólicas, usado principalmente em bombeamento de água.
-Rotor de 2 ou 3 pás: o mais utilizado, pois é mais potente, girando em sua velocidade máxima constantemente.


Eixo vertical: não necessita de mecanismo de direcionamento, sendo fixo, simplificando a transmissão de potência, porém como a pá é fixa e a direção do vento muda, este fato acaba gerando muitas vibrações em sua estrutura.

 
    A potência máxima extraída de uma turbina eólica é:

Pmax. = 16/27. 1/2 . P.a.v. < 0,593

Onde:
P = densidade do ar (tabelado)
A = área correspondente ao diâmetro da área varrida pelas pás
V= velocidade do vento
A potência máxima não ultrapassa 59,3% de eficiência. Este valor é também chamado de limite de BETZ e já foi provado cientificamente.

            


domingo, 13 de março de 2011

USINAS EÓLICAS NO BRASIL

Parque Eólico Praia Formosa – CE


Potência: 105 MW
Energia gerada: 416,678 GWh


  O Parque de Praia Formosa é atualmente o de maior capacidade no Nordeste. Com aproximadamente 135 km de extensão, pode abastecer até 350 mil casas.



                                              Parque Eólico Alegria I – RN


Potência: 51 MW
Energia gerada: 135 GWh

  O Parque evita a emissão de cerca de 40 mil toneladas de CO2 por ano. Terá sua potência triplicada com a construção de Alegria II, em 2011.



Parque Eólico de Osório – RS                


Energia gerada: 447 GWh por ano

  Incluindo os parques de Índio e Sangradouro, é o maior do Brasil. Contribuiu para o abastecimento de eletricidade no Sul durante o blecaute de 2009.









sábado, 12 de março de 2011

A revolução está na lei


  No dia 24 de fevereiro de 2011 ativistas do Greenpeace entraram em ação para pedir que os deputados federais votem o Projeto de Leis de Renováveis, paralisado desde o final de 2009 na Câmara dos Deputados.

   Um grupo de dez pessoas  “plantou” uma torre eólica inflável de 25 metros ao lado da cúpula da Câmara Federal, onde se lia a frase “Energia limpa. Voto no futuro”. Por duas horas os ativistas se mantiveram sentados no local. Quatro pessoas ficaram detidas na Sede da Polícia Legislativa do Senado. Dois fotógrafos da imprensa foram agredidos.

   O texto espera há um ano e meio entrar na pauta de votação. “Que o projeto seja priorizado pelos parlamentares, e que eles compreendam seu potencial para incentivar um setor econômico verdadeiramente verde”, afirma Ricardo Baitelo, coordenador da campanha de energia do Greenpeace.

  A proposta cria um ambiente seguro para encorajar investimentos em geração limpa como eólica, solar, pequenas centrais elétricas (PCHs) e usinas de cogeração a biomassa. Com sua aprovação, o Congresso dará início a um ciclo virtuoso capaz de colocar o Brasil em lugar de ponta no setor de energia do século 21. A Lei de Renováveis aloca subsídios para fontes de geração limpa e assegura a elas prioridade na ligação com a rede de distribuição de energia nacional.

  Ela também amplia a quantidade de energia limpa comercializada no país e abre o caminho para a geração descentralizada, prevendo inclusive que brasileiros, individualmente, possam gerar energia em suas próprias casas e jogar o excedente na rede elétrica. Quando aprovada, a lei aumentará o volume de energia limpa na nossa matriz elétrica, empurrando para baixo o custo de geração para os consumidores e colocando o Brasil na vanguarda da luta contra o aquecimento global.

Veja o vídeo:


Veja a reportagem na íntegra:

Como funciona a energia eólica?

   O vento gira uma hélice gigante conectada a um gerador que produz eletricidade. Quando vários mecanismos como esse - conhecido como turbina de vento - são ligados a uma central de transmissão de energia, temos uma central eólica. A quantidade de energia produzida por uma turbina varia de acordo com o tamanho das suas hélices e, claro, do regime de ventos na região em que está instalada. E não pense que o ideal é contar simplesmente com ventos fortes. "Além da velocidade dos ventos, é importante que eles sejam regulares, não sofram turbulências e nem estejam sujeitos a fenômenos climáticos como tufões", diz o engenheiro mecânico Everaldo Feitosa, vice-presidente da Associação Mundial de Energia Eólica.
   O Brasil tem um dos maiores potenciais eólicos do planeta e, embora hoje o vento seja responsável por míseros 29 megawatts (MW) dos cerca de 92 mil MW instalados no país, há planos ambiciosos para exploração dessa fonte de energia. Apoiado no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), lançado pelo Ministério de Minas e Energia, o Brasil pretende atingir, em 2008, cerca de 1.500 MW gerados pelo vento - um terço disso será instalado no Ceará e deve suprir mais da metade da demanda do estado.
   O que impede a instalação de mais centrais eólicas ainda éo preço. A energia gerada por uma central eólica custa entre 60% e 70% a mais que a mesma quantidade gerada por uma usina hidrelétrica. Por outro lado, a energia do vento tem a grande vantagem de ser inesgotável e causar pouquíssimo impacto ao ambiente.

Veja o infográfico que explica como funciona um gerador de energia eólica: